sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Eu odeio quando você sorri, eu odeio quando você fica séria.
Odeio sua cara de brava, mas devo admitir que ainda assim é muito linda.
Odeio o modo como me ignora, odeio quando corre atrás demais.
Odeio quando não ri das minhas piadas, odeio quando diz que eu não tenho graça. Odeio os seus tapas e chutes quando está brava comigo, odeio o modo como sempre consegue tudo o que quer de mim.
Odeio as palavras que diz sem pensar, odeio sua cara de arrependida.
Odeio quando está longe de mim, mas às vezes a saudade aproxima mais ainda.
Odeio quando diz que me odeia e que odeia todas as coisas que eu faço, os meus amigos, as minhas músicas, o meu sotaque, as minhas rimas, as minha fotos, o meu cabelo, as minhas roupas, o meu quarto, a minha letra, a minha bagunça, os meus CDs espalhados pelo chão, mais ainda as minhas amigas, meu computador, meu celular e tudo o mais que for meu você consegue odiar.
Mas não sei como, eu simplesmente não consigo te odiar nem por um segundo ao menos. Nunca.
Não sei porque, mas já me disseram que talvez isso seja amor.

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